Denovo aqueles ruídos matutinos,
O carro de propaganda,
O movimento do passeio,
O reggae na casa do vizinho,
Uma briga, um desatino,
Uma conversa na esquina,
O desfilar sublime da menina.
Tudo segue sua linha,
Todo aquele cotidiano,
Sem ambições, sem planos,
Descalços no chão do destino,
Esperando uma surpresa, algum motivo,
Em vão.
E o dia acaba,
Como todos e como tudo.
Vem e vão,
E não sobram histórias,
Nem de vitória, nem de derrota,
Só sobra a esperança,
De ter esperança,
Que um dia isso mude
E que eu volte a olhar a vida
Com olhar de criança.
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